domingo, 19 de setembro de 2010

Profecias ou verdades antecipadas


                                                O Fim será terrivel , se o Homem não parar  a destruição em MASSA da naturesa
Continuando na onda da postagem anterior, mais uma reflexão sobre declínio.




Uns dois anos atrás eu ganhei do meu pai a Bíblia de Estudo das Profecias, ali nasceu em mim um interesse maior pelo Fim dos Tempos. Observando um esquema que mostra a seqüência de fatos relatados na Bíblia para os Últimos Dias, me senti subitamente inspirado. Ali, todos os 7 Selos, as 7 Trombetas e as 7 Taças, colocados em ordem, próximos, com suas características resumidas, pude perceber o quão coerente, o quão certeira é a profecia Bíblica, de forma a ser impossível que alguns charlatões tenham inventado previsões tão... proféticas!

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A verdade é que a questão "Fim dos Tempos" está sendo bombardeada pela mídia e governos da nossa sociedade, hoje é motivo de largas conversas, conspirações, críticas... Os mais aprofundados estudos das profecias maias, de Nostradamus, bíblicas e outras, que acabam por se encaixar em parte na nossa realidade e num futuro próximo, mostram realidades assustadoras e convincentes, projetando um cenário desolador - tal tem sido muito tentador para o cinema que prega o Caos.

O fato é que é impossível ver tanta coisa acontecendo, ver a própria ciência especulando um cataclismo, e não voltar os olhos para as religiões diversas da antiguidade, que há milênios já pregam O Fim. Impossível ser tudo coincidência... Principalmente quando uma dessas religiões vêm acertando e está para acertar TODAS as suas profecias. Deve haver alguma inspiração divina para tal ser tão poderosa, chega a ser ofensivo o fato de darem mais atenção a Nostradamus ou os maias... Trata-se do cristianismo e seu apocalipse.

Um exemplo: no versículo 12 de Apocalipse 16 fala-se que o Rio Eufrates deve secar e... hoje ele está secando! Quem diria! Essa, para mim, é uma prova poderosa da validade das profecias bíblicas e sua inspiração divina.
 
2/3/2008


RIO SÃO FRANCISCO I





UM PATRIMÔNIO BRASILEIRO







Um caminho que leva esperança, que distribui riqueza por terras secas. Águas que trazem alegria, resistência, que iluminam. Esse rio é um dos grandes patrimônios. Sua missão é socorrer. Serra da Canastra, Noroeste de Minas. No topo, a 1,3 mil metros de altura, que fica o berço do São Francisco. A água vai brotando do chão e corre se escondendo no capinzal. É surpreendente ver como um rio tão grandioso começa de maneira tão discreta, quase invisível. Para proteger a nascente essa região virou parque nacional. "Se o parque não existisse nós não estaríamos vendo a nascente do Rio São Francisco, porque nessa bacia já estaria se formando pastagens, lavouras de soja, estaria tudo destruído", diz Vicente Paulo Leite, chefe do parque. Ainda com jeito de riacho o São Francisco vai rasgando o chapadão da Canastra, revelando jardins, acolhendo animais. Um cenário de paraíso que enche os mineiros de orgulho. "Nós somos privilegiados. Quem no Brasil consegue conviver com o Velho Chico bebê? E que bebê lindo, maravilhoso", brinca Renilda Soares Dupin, empresária.



Pelo menos lá, a água é pura, cristalina. "Esse é o único trecho do São Francisco que ainda não sofre poluição. A qualidade dessa água é equivalente à água mineral, água potável pode beber”, conta Paola Vieira Ribeiro, bióloga. Depois da cascata, o rio entra numa garganta de pedras e se despede da montanha. Quase 200 metros de queda d´água, uma bela e grande cachoeira. É cheio de vigor que o São Francisco salta do berço, abandona a sua infância e cresce fazendo uma longa viagem. A viagem que integra cinco estados brasileiros, que mata a sede, a fome, que salva milhões de nordestinos. Uma extensão de 2,7 mil quilômetros. É o maior rio genuinamente brasileiro. Minas, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe são os estados que recebem suas águas.



O que seria dos pescadores, das lavadeiras, dos agricultores, sem o São Francisco? Mas o mesmo homem que tanto precisa de suas águas insiste em maltratá-lo. Quase todas as cidades ribeirinhas despejam seus esgotos no rio. Outro problema grave começa no cerrado mineiro, diz o professor Ivo Chagas, pesquisador da universidade estadual de Minas. Para construir estradas vicinais estão matando até pequenos riachos que deságuam nos afluentes. "É como se tirasse o sangue do São Francisco", fala o pesquisador. As matas do cerrado que seguem os riachos estão virando carvão para alimentar siderúrgicas. É o desmatamento o inimigo mais devastador. De acordo com as leis ambientais, as matas ciliares são intocáveis. Quer dizer: a vegetação das margens dos rios não pode ser destruída mas, no caso do São Francisco, já não há o que preservar em grande parte de sua extensão. No lugar das árvores só tem capim. As pastagens avançam até o leito. Pelos cálculos dos ambientalistas, chega a 80% a destruição das matas ciliares do Rio São Francisco. "O fazendeiro, o proprietário que faz uma coisa como essa, esse desmatamento generalizado, ele está prejudicando a si próprio, porque o rio termina avançando sobre o terreno dele.

Mas a mata  ao entorno do Velho Chico esta sendo desmatada.As reservas naturais estão acabando
Os artistas e meios de comunicação devem agir rápido, para que o Velho Chico  não vire apenas  fotografia de  algum  lugar do passado do Nosso Pais!
Plantem arvores!



Profecias e fatosPubis da Mãe Terra Desnudo, para o acasalamento com extinção da raça humana







Pubis da Mãe Terra Desnudo, para o acasalamento  com extinção da raça humana?

Desmatamento na Amazônia e na Mata Atlântica


Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por exemplo, empresas madereiras instalaram-se na região amazônica para fazer a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais trágico, pois apenas 9% da mata sobrevive a cobertura original de 1500.
O desmatamento no Brasil


Há três importantes fatores responsáveis pela desflorestação no Brasil: as madeireiras, a pecuária e o cultivo da soja. Como boa parte opera ilegalmente, principalmente na Amazônia, os estragos na floresta são cada vez maiores.

No Brasil, os estados mais atingidos pela desflorestação são Pará e Mato Grosso. Este último é o campeão em área desmatada, apesar de ter havido uma redução nos últimos anos.

A média de madeira movimentada na Amazônia - de acordo com um relatório divulgado pelo Governo Federal em agosto de 2006 - é de aproximadamente 40 milhões de m³, incluindo madeira serrada, carvão e lenha. Desse total, apenas 9 milhões de m³ vieram de manejo florestal (previamente autorizado)
 
O que é Desmatamento?


Desmatamento é o processo de desaparecimento de massas florestais, fundamentalmente causada pela atividade humana. o desmatamento é diretamente causado pela ação do homem sobre a natureza, principalmente devido à destruição de florestas para a obtenção de solo para cultivos agrícolas e pela extração da indústria madeireira.



Uma conseqüência do desmatamento é o desaparecimento de absorventes de dióxido de carbono, reduzindo-se a capacidade do meio ambiente em absorver as enormes quantidades deste causador do efeito estufa, e agravando o problema do aquecimento global.

                                                                

Efeito Estufa em 2010


                                         



O chamado buraco na camada de ozônio é, pode-se dizer grosso modo, o resultado oposto do que ocorre com o aumento do efeito estufa. Além do ozônio de origem industrial, que está intensificando o efeito estufa, há uma camada natural desse gás situada na estratosfera (a aproximadamente 18 quilômetros de altitude), que protege a Terra dos raios ultravioleta do sol. Esses raios provocam vários tipos de câncer na pele, fazem diminuir a produção agrícola e podem danificar as algas marinhas, responsáveis pela produção da maior parte do oxigênio que respiramos.


Essa camada protetora de ozônio está sendo destruída por um gás conhecido como: clorofluorcarbono (CFC). Ele foi criado pelo homem para ser usado na indústria de refrigeração, nos sprays, na limpeza de componentes eletrônicos e na produção de espumas. Os óxidos de nitrogênio também afetam a camada de ozônio, mas em proporção muito menor.

O CFC é um gás que não reage quimicamente com nada, a não ser com o ozônio. Os íons livres de cloro de sua composição, ao entrar em contato com o O3, roubam uma de suas partículas, formando oxigênio (O2) e outras substâncias.

Os cientistas avaliam que essa catálise já tenha reduzido globalmente em 4% a camada de ozônio da estratosfera. O problema se tornará cada vez mais sério à medida que novas nuvens de CFC chegarem à camada de ozônio — percurso que demora de 20 a 100 anos.

O efeito mais devastador tem sido notado sobre a camada de ozônio localizada na Antártida, onde vulcões soterrados também têm expelido gases que contribuem para a destruição do O3.

Existem hoje vários projetos para diminuir a utilização dos CFC, mas eles têm sido dificultados pelo seu uso principalmente na refrigeração. Uma das alternativas tem sido os hidroclorofluorocarbonetos (HCFC), haloalcanos em que nem todos os hidrogênios foram substituídos por cloro ou flúor. Seu impacto ambiental tem sido avaliado como sendo de apenas 10% do dos CFC. Outra alternativa são os hidrofluorcarbonetos (HFC) que não contêm cloro e são ainda menos prejudiciais à camada de ozônio, porém apresentam alto potencial de aquecimento global, ou seja, eles contribuem para o efeito estufa.


São Paulo - Um equipamento portátil posicionado no solo e que emite pulsos de luz pode revolucionar o controle dos poluentes emitidos pelas chaminés das indústrias. É no que trabalham os pesquisadores do Projeto Lidar, do Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio-Ambiente (Cepema) da USP, que fica em Cubatão, na Baixada Santista.




A técnica do Lidar (sigla para o termo em inglês light detection and ranging) é similar à do radar. O radar baseia-se na emissão de ondas de rádio e detecção das ondas que retornam de um objeto. Dependendo do comprimento e da intensidade das ondas refletidas - e recebidas por um sensor -, pode-se calcular a distância de um objeto, seu tamanho, velocidade, entre outras variáveis.



No Lidar, processo semelhante é feito, mas com a emissão de pulsos de luz por laser. Até então, essa técnica, criada há décadas, só era usada para mapear o ar da atmosfera, analisando a concentração de compostos gasosos e partículas. O projeto do Cepema inaugura um novo uso para o Lidar, que pode tornar mais fácil e barato o monitoramento das emissões em processos industriais.



Hoje, as indústrias usam sensores caros e específicos para medir a composição dos gases liberados pelas chaminés. Como, muitas vezes, os gases são quentes e as chaminés são altas e de difícil acesso, a instalação e manutenção desses medidores é complicada e onerosa. Com o Lidar, não é necessário subir até o topo da chaminé nem fazer a calibração do equipamento, pois ele é instalado em locais de fácil acesso e direcionado ao ponto almejado, o que possibilita o monitoramento a distância.



Mesmo em um ambiente úmido e com névoa, como é a região de Cubatão, o Lidar consegue obter resultados em tempo real a distâncias de cerca de 500 metros ou mais. A pesquisa do Cepema desenvolve métodos de análises específicos e confiáveis para monitorar gases como CO (monóxido de carbono), hidrocarbonetos, SO2 (dióxido de enxofre) e NOx (óxidos de nitrogênio), além de partículas poluentes. A próxima etapa do estudo visa aplicar a técnica para medir a distribuição de tamanhos do material particulado expelido por chaminés.



De acordo com o professor Roberto Guardani, responsável pela pesquisa, a técnica poderá ser usada tanto pelos órgãos fiscalizadores quanto pelas próprias indústrias. "A indústria pode usar como instrumento de controle de processo", afirma. Ele explica que "todo processo industrial possui parâmetros técnicos que permitem prever a taxa de emissão de poluentes".



Por isso, os engenheiros especializados sabem a quantidade regular de componentes emitidos em cada etapa de produção. Com o uso do Lidar, será possível detectar e corrigir falhas operacionais antes que isso cause prejuízos ambientais e financeiros. Os pesquisadores pretendem quantificar o que sai das chaminés para que, daqui a algum tempo, o controle de qualidade do ar e da produção sejam mais ágeis. Isso deverá causar menos gastos para a indústria e menos poluição à atmosfera.





Funcionamento

Um equipamento emite um raio de luz pulsado, criado por laser, dirigido para o ambiente que se deseja estudar. O feixe de luz refletido tem características diferentes para cada tipo de partícula ou molécula. A partir da detecção desse feixe refletido e sua análise, é possível identificar os compostos e calcular sua concentração.



As primeiras medições aconteceram entre outubro e dezembro. A cada dois ou três meses, o grupo pretende fazer novos experimentos e ajustes aos programas de leitura dos raios refletidos. Os pesquisadores estão trabalhando com os resultados dessa primeira medição para aperfeiçoar as leituras seguintes.



O Projeto Lidar é interdisciplinar, integrando químicos, engenheiros químicos, físicos e meteorologistas, envolvendo, além da USP, pesquisadores do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Novidades dos Exoplanetas


Novidades Recentes sobre Exoplanetas




(AstroPT) Nas últimas semanas houve novidades importantes na área dos exoplanetas. Em primeiro lugar destaca-se o prémio Viktor Ambartsumian, no valor monetário de 500 mil dólares, atribuído a 3 membros da equipa de Genebra: Michel Mayor, Garik Israelian e português Nuno Santos.



Por outro lado, os projectos de detecção de novos exoplanetas continuam a produzir novas descobertas. Francesca Faedi, do Queen’s University Belfast, e membro da equipa do Super-WASP, referiu nesta apresentação que o projecto descobriu até ao momento 42 exoplanetas. Nas suas palavras:



"The WASP project is now in its maturity and it is responsible for the discovery of 42 new confirmed transiting exoplanets (more than 50% of the total), which establish WASP, as the world’s leading project for transiting exoplanets. [...]"



Até à altura apenas tinham sido anunciadas as descobertas até ao WASP-33b.



Mas a concorrência não está parada, pelo contrário. A equipa do HATNet acaba de anunciar a descoberta de dois exoplanetas em trânsito muito interessantes, o HAT-P-18b e o HAT-P-19b. Estes planetas foram detectados em torno de anãs de tipo espectral K, mais frias e menos maciças que o Sol, mas com metalicidades elevadas. Os planetas são pouco usuais pois têm respectivamente 20% e 30% da massa de Júpiter mas ambos têm o um raio semelhante ao do nosso planeta gigante. São por isso muito pouco densos e devem ser desprovidos de núcleos maciços de rocha e gelo, algo que parece inconsistente com as elevadas metalicidades das estrelas hospedeiras. Existem outros planetas semelhantes como o HAT-P-12b e o WASP-21b cuja formação e evolução constitui um enigma interessante para os astrofísicos.



Outra notícia relevante foi a aparente descoberta de um segundo planeta no sistema WASP-3. O WASP-3c tem cerca de 15 vezes a massa da Terra (semelhante à massa de Urano) e orbita em torno da estrela hospedeira com um período que é sensivelmente o dobro do WASP-3b que tinha já sido detectado através de trânsitos. Esta descoberta é notável pelo facto de o WASP-3c não ter sido observado directamente. A sua presença foi deduzida com base nos atrasos provocados nos trânsitos do WASP-3b devido à interacção gravitacional dos dois planetas. Esta técnica, que será potencialmente muito importante no futuro, designa-se de TTV (Transit Timming Variations).



Finalmente, foram anunciadas novas observações no infravermelho (24 micrómetros) de Upsilon Andromedae-b, um “Júpiter Quente”. As observações, realizadas com o telescópio Spitzer, demonstram que existe uma diferença de temperatura de pelo menos 900 Kelvin entre o lado diurno e o lado nocturno do planeta.

Novidades sobre Marte


                                                              O mistério do planeta vermelho


Cientistas descobrem num meteorito de Marte que caiu na Antártida o primeiro forte indício de vida fora da Terra



Eurípedes Alcântara



A notícia caiu como uma rocha sobre a comunidade científica internacional. Depois de uma fuzilaria mundial de boatos, a Nasa, agência espacial americana, admitiu oficialmente, na terça-feira passada, que seus pesquisadores acreditam estar de posse de uma evidência convincente da existência de vida fora da Terra. A descoberta, feita ao cabo de dois anos de estudos de um meteorito encontrado em 1984 na Antártida, sugere que existiu no planeta Marte, há bilhões de anos, uma fauna microscópica muito parecida com os seres unicelulares que habitaram a Terra nos primórdios da História biológica do nosso planeta. Não fosse pelo colar de dúvidas que ainda cerca alguns dos detalhes mais formidáveis do estudo da Nasa e se estaria diante da maior descoberta científica do século. Ainda é prematuro proclamar que a vida tenha surgido também em outro planeta. Nenhum grupo de pesquisadores, no entanto, munido apenas da melhor ciência, havia chegado antes tão perto de uma resposta à mais desafiadora hipótese científica de todos os tempos: estamos sós no universo?



"Estou convencido de que encontramos no meteorito sinais de atividade biológi-ca primitiva em Marte. Quem quiser que prove que estamos errados", desafiou David McKay, o geótopo do Centro Espacial Johnson, em Houston, Texas, que liderou as pesquisas da Nasa. Contestações surgiram de diversos lugares. Mesmo as vozes mais críticas, porém, admitiam que, dada a fonte de estudo da Nasa, um meteorito do tamanho de uma laranja, nenhum time científico do mundo teria feito um trabalho melhor. O meteorito foi batizado de ALH84001. A sigla o identifica como tendo sido o primeiro a ser encontrado na região de Allan Hills, na Antártida, no ano de 1984. O anúncio da Nasa espalhou ondas de choques que eletrizaram a opinião pública mundial. O presidente americano Bill Clinton apressou-se em montar o foguete da propaganda que o anúncio acendeu. "Hoje, a rocha 84001 fala conosco desde bilhões de anos atrás e milhões de quilômetros de distância. Ela fala da possibilidade de vida extraterrestre", disse Clinton, que propôs um esforço conjunto das potências espaciais para explorar intensivamente o planeta Marte ao longo desta década. O misterioso planeta vermelho já será alvo de três missões até o final do ano.



Marte ocupa um lugar especial no imaginário da humanidade. É o planeta preferido não apenas da ciência cósmica mas também dos autores de ficção científica. Ray Bradbury escolheu o planeta como a locação de suas formidáveis As Crônicas Marcianas. Ainda dá calafrios a abertura do romance A Guerra dos Mundos, de H.G. Wells, em que a humanidade aparece como um bando de micróbios cuja intimidade é devassada pela inteligência marciana. "Intelectos poderosos, frios e hostis nos observam", escreveu Wells. Quando os primeiros sinais de rádio regulares vindos do espaço foram identificados em 1967, a astrônoma Jocelyn Bell os apelidou de LGM1 e LGM2 _ sendo que LGM é a sigla em inglês para Homenzinho Verde, o popularíssimo marciano de um em cada dois filmes de ficção científica dos anos 50. Mais tarde se soube que os sinais nada tinham de misteriosos e eram produzidos naturalmente por um tipo de corpo celeste conhecido como quasar.



Os mistérios do meteorito ALH84001 são de outra natureza. Em primeiro lugar, porque ele veio mesmo de Marte. Já teria sido uma vitória magnífica da ciência determinar, sem sombra de dúvida, a origem marciana de um pedaço de rocha vulcânica que vagou por 15 milhões de anos no espaço antes de cair na Terra, onde passou 130 séculos soterrado sob a capa de gelo antártico. Meteoritos são pedaços de corpos celestes que andam à deriva pelo cosmo até ser capturados pela força gravitacional da Terra. Um olho treinado de geótopo pode determinar que um meteorito não tem origem terrestre. Identificar, porém, exatamente de onde ele se originou requer mais do que treino.



O ALH84001 pertence a uma classe especial de corpos celestes decaídos. Ele e outros onze meteoritos, um deles encontrado em Governador Valadares, Minas Gerais, em 1958, são inequivocamente pedaços do planeta Marte. (A maior parte do meteorito achado em Minas está hoje em Roma; a outra parte está no Museu Britânico de História Natural.) Os cientistas puderam comprovar isso de duas maneiras. A primeira, e mais exata, foi comparar os dados sobre a atmosfera de Marte _ coletados no planeta vermelho pela sonda americana Viking, em 1976 _ com as amostras de gases contidas em bolhas hermeticamente lacradas que muitos dos meteoritos guardam em seu interior. As bolhas do ALH84001 tinham gases com a mesma composição da atmosfera marciana. A segunda maneira de determinar a origem de um meteorito é examinar a composição química da rocha. Também de acordo com esses exames, o ALH84001 não poderia ter vindo de outro planeta senão de Marte.



Acabam aqui as certezas absolutas. Os demais anúncios feitos pela equipe da Nasa são tão absolutamente revolucionários que mesmo as mentes mais acostumadas com a possibilidade de vida extraterrestre somente os aceitam precedidos de um "se". É o caso do astrônomo Carl Sagan, autor dos livros Cosmos e Pálido Ponto Azul e presidente da Sociedade Planetária, que reúne 100 000 membros em todo o mundo. "Esta é a evidência mais forte já produzida da existência de vida fora do nosso planeta", disse Sagan a VEJA na quinta-feira passada. "Se os resultados se confirmarem, estaremos diante de um raro momento de transição na História da humanidade. A sugestão de que a vida existe não apenas em um mas em dois planetas de um mesmo sistema solar tem conseqüências gigantescas. Isso significaria que há vida abundante espalhada por todo este magnífico universo." Sagan faz um alerta contra o sensacionalismo. "Está óbvio no anúncio da Nasa que ninguém está falando de homenzinhos verdes nem sequer de formas mais complexas de vida. Trata-se aqui de provar a contaminação do meteorito há bilhões de anos por bactérias, seres microscópicos e extremamente simples", diz.



Com diversos graus de certeza, os pesquisadores da Nasa sugerem que a rocha vinda de Marte contém compostos orgânicos e certos cristais de ferro oxidado comumente associados à atividade biológica das bactérias primordiais terrestres. Marte naquela época era bem mais úmido e quente do que agora. A superfície marciana tinha oceanos, lagos e até cachoeiras. A temperatura variava de 30 graus Celsius negativos a 40 graus positivos. Atualmente, Marte só tem água em forma de gelo, nos pólos, e a temperatura média é 40 graus negativos. "A pesquisa da Nasa faz enorme sentido à luz das mais recentes teorias sobre o surgimento da vida", diz Monica Grady, especialista em bactérias fósseis do Museu Britânico de História Natural. Essa nova teoria sugere que a vida deve ter surgido em ambientes sem oxigênio ou luz do Sol, no que se chama de "fontes hidrotermais" submarinas _ redemoinhos de água rica em compostos sulfúricos aquecidos por vulcões. Essa teoria substitui a idéia predominante ensinada na escola secundária de que a vida teria surgido de uma sopa primordial de aminoácidos bombardeada por raios. Ambas são teorias altamente especulativas. A hipótese do "berço hidrotermal" tem a vantagem de tornar o processo de surgimento da vida bem menos complexo e difícil. Ou seja, mesmo planetas hoje considerados inóspitos poderiam exibir alguma forma de vida. Além dos compostos orgânicos, que seriam assinaturas da existência pregressa de vida no meteorito, o time de pesquisadores da Nasa sugeriu que o ALH84001 seria depositário de uma prova ainda mais inequívoca da vida em Marte. De acordo com o artigo dos pesquisadores da Nasa publicado na revista Science que circula nesta semana, algumas das texturas e formas gravadas em rachaduras da rocha esconderiam não apenas anomalias químicas mas as próprias bactérias fossilizadas. "São bactérias do tipo filamento, bastante comuns na Terra. As formas possivelmente presentes no meteorito marciano, no entanto, são de tamanho bem mais reduzido do que suas congêneres terrestres", afirma o artigo.



Os especialistas confrontados com essa passagem do artigo consideram que se trata da parte mais frágil da argumentação de McKay e seus colegas. "Eles quase conseguiram me convencer de que a superfície do meteorito foi mesmo atacada por bactérias ainda em Marte e não depois que ele caiu na Terra. A presença física das bactérias na rocha, no entanto, ainda tem de ser provada", diz William Schopf, especialista em fósseis microscópicos da Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Schopf se diz um "otimista cético" com relação às revelações da Nasa, mas sugere aos colegas da agência espacial americana que não dêem o trabalho por terminado. "Muito ainda precisa ser feito para que se considere o caso encerrado", pondera. Entre as provas que Schopf acha necessárias estão novos estudos microscópicos, delicados o bastante para detectar a presença de paredes celulares fósseis gravadas na superfície do meteorito. "Sem paredes celulares capazes de conter os compostos orgânicos a vida não existe", observa. "Se a Nasa quiser mesmo resolver o enigma, ela precisa provar que as paredes celulares estão lá encravadas na rocha marciana."



Feitas todas as avaliações, o sentimento predominante entre a comunidade científica no final da semana passada era que, apesar de toda a pirotecnia, os pesquisadores da Nasa não haviam conseguido marcar um tento. Ou seja, a semana terminou com a opinião pública abastecida por uma caminhão de dados sobre a história geológica de Marte, mas sem que se soubesse ao certo se existiu mesmo vida no planeta vermelho. Se fosse futebol, teria sido um jogo de muitos lances inesquecíveis, diversas bolas na trave, mas nenhum gol: a Nasa convenceu mas não venceu. "Apenas os traços de material orgânico são insuficientes para levantar a hipótese de vida extraterrestre. Já se sabe que tais traços costumam aparecer nas rochas trazidas da Antártida e que permanecem muitos anos nas prateleiras dos laboratórios", diz Ian Franchi, pesquisador da Open University, de Londres. O meteorito ALH84001 ficou doze anos numa prateleira antes de ser estudado pela equipe da Nasa. "Sei que temos de provar a existência de paredes celulares no meteorito e essa é justamente a próxima etapa do nosso experimento", reconheceu David McKay na sexta-feira.



O burburinho provocado pela divulgação da pesquisa da Nasa é fruto também de uma época especial para a ciência, um período em que as descobertas se nutrem da publicidade. "No bucks, no Buck Rogers", diziam os astronautas americanos na década de 60, numa expressão que ficou famosa e significa, mais ou menos: "sem grana, não há heróis do espaço". Os anos 60 marcam o início da perigosa intimidade da ciência e da medicina com a publicidade e, conseqüentemente, com a generosidade das fontes de financiamento. O caso da semana passada é exemplar. A começar pelo título, o artigo original dos pesquisadores da Nasa é feito para ter impacto imediato não sobre a comunidade científica mas sobre o público em geral e a imprensa leiga. O título é "Em busca de vida primitiva em Marte: possíveis relíquias de atividade biogênica no meteorito marciano ALH84001". O bioquímico Fernando Reinach, da Universidade de São Paulo e da Universidade Cornell, acha que os pesquisadores da Nasa poderiam ter dito a mesma coisa de um modo mais contido e mais proveitoso para a comunidade acadêmica. "Quando Francis Crick e James Watson anunciaram nos anos 50 a forma da molécula de DNA, esta sim a descoberta do século, eles não fizeram o menor alarde", lembra Reinach. "O artigo secamente dizia que eles gostariam de sugerir uma forma para o DNA e informava que não lhes passavam despercebidas as implicações biológicas da descoberta. Ponto final. Não falam em desvendar o segredo da vida nem usam expressões mirabolantes."





Certezas e dúvidas

O que os cientistas já têm comprovado sobre o meteorito e o que ainda falta esclarecer



A rocha veio de Marte?

Certeza absoluta. Quando foi achada na Antártida, ela continha encapsuladas amostras da atmosfera marciana que conferem perfeitamente com as medições feitas em Marte em 1970 pela sonda americana Viking.



As marcas são de bactérias?

Quase certeza. Áreas do meteorito estão cobertas por glóbulos de carbonato que podem ou não ter origem biológica. Aparecem no microscópio eletrônico num padrão mais compatível com a vida bacteriana.



As bactérias são de Marte?

Dúvida. A Nasa diz que rachaduras produzidas há milhões de anos separam ao meio os sinais de vida bacteriana. Ou seja, eles seriam anteriores à queda na Terra. Muitos acham a prova inconsistente.



Há bactérias fossilizadas na rocha?

Dúvida total. A Nasa acha que há mais do que sinais do metabolismo bacteriano. Certas texturas seriam as próprias bactérias marcianas fossilizadas. Cientistas independentes não acreditam nisso.









A América do século XXI

A viagem a Marte é a próxima grande aventura



Laurentino Gomes



O que sempre soou como ficção científica está mais perto do que nunca de se realizar. A viagem a Marte é um acontecimento do qual a atual geração será testemunha. "Não acredito que estejamos falando em décadas", arriscou na semana passada Daniel Goldin, diretor da Nasa. "Iremos talvez para lá muito mais rápido do que imaginávamos." Nos próximos nove anos, serão lançadas dez naves não-tripuladas em direção ao planeta vermelho. Como cada uma custará cerca de 300 milhões de dólares, a conta da frota estelar será de 30 bilhões _ mais que a soma dos orçamentos dos ministérios brasileiros da Educação, da Saúde e da Justiça para 1997. É apenas o começo de um projeto de 50 bilhões de dólares, o equivalente ao produto interno bruto do Chile, que culminará com a pegada do primeiro astronauta em solo marciano, no começo do século XXI.



Neste ano, haverá três lançamentos. A nave americana Mars Global Surveyor parte em novembro e permanecerá na órbita do planeta com a missão de mapear a superfície para futuras missões. Depois, segue a russa Mars 96. De todas as três, a mais promissora é a americana Mars Pathfinder. A nave, que decola em dezembro, chegará a Marte em julho do ano que vem. Será o primeiro engenho humano a pousar no planeta depois das americanas Viking, lançadas na década de 70. Leva um pequeno veículo equipado com um braço mecânico e uma caçamba capaz de transportar 2,5 quilos de rochas, poeira e outros detritos para análises nos laboratórios da própria nave.



O que essas naves podem encontrar em Marte? A primeira e mais fascinante possibilidade é comprovar definitivamente a existência de vida fora da Terra. Os cientistas estão convencidos de que a vida em Marte, se existir, está escondida nas profundezas do planeta, na forma de microcadeias biológicas. A segunda possibilidade, mais prática, é concretizar o velho sonho de transformar o planeta na nova fronteira de colonização humana, a América do próximo milênio. Não é só o espírito aventureiro que move os cientistas nessa direção. Criar novas colônias fora da Terra é vital para que a espécie humana sobreviva a futuras catástrofes. Sessenta milhões de anos atrás, o choque de um asteróide com a Terra dizimou a forma mais evoluída de vida até então existente no planeta, os dinossauros. A probabilidade de que isso se repita é muito grande. Há dois meses, um asteróide de 1 quilômetro de diâmetro raspou a Terra, passando a 150 000 quilômetros, pouco mais de um terço da distância até a Lua. Foi descoberto alguns dias antes por dois astrônomos americanos. Se tivesse trombado com a Terra, é possível que boa parte dos seres humanos não teria sobrevivido para ouvir as notícias sobre o meteorito encontrado na Antártida.



Marte é oito vezes menor que a Terra, com uma atmosfera muito mais rala. Em vez de azul, o céu é vermelho, resultado das tempestades de poeira de óxido de ferro que varrem enormes regiões do planeta o tempo todo. Apesar disso, suas características físico-químicas são as que mais se assemelham às terrestres em todo o sistema solar. Por esse motivo, imagina-se que, se um dia a Terra for alvo de alguma trombada cósmica, seria o refúgio natural da espécie humana. No clima de Marte, há pelo menos duas estações bem definidas, inverno e verão. De suas rochas é possível extrair energia, oxigênio e, possivelmente, água do subsolo para cultivar alimentos.



Viajar a Marte é complicado. Demora-se dois anos e meio para cobrir uma distância total de 150 milhões de quilômetros _ 200 vezes o percurso feito pelas naves Apollo na viagem à Lua. A ausência de gravidade numa viagem tão longa pode provocar perda óssea e disfunções psíquicas. Não haveria foguete com capacidade suficiente para ir a Marte e voltar sem reabastecer. Por essa razão, será necessário plantar antes uma usina robotizada na superfície marciana para extrair o combustível da volta. Além disso, não é a qualquer momento que se pode decolar em direção a Marte. É preciso esperar que os dois planetas estejam alinhados e próximos. Isso só ocorre uma vez a cada 26 meses.



As naves não-tripuladas que serão lançadas a partir deste ano têm como objetivo preparar essa incrível jornada e desvendar um mistério. As fotos da hoje árida superfície marciana mostram vestígios de rios, lagos e oceanos por todo o planeta. Essas imagens, coletadas pelas naves Viking e Mariner 9, fazem crer que Marte já foi um Jardim do Éden, um paraíso entre os planetas do sistema solar. Ao contrário da Terra, onde a vida evoluiu gradativamente nos últimos 3,6 bilhões de anos, no entanto, o paraíso marciano teve curta duração. Por alguma razão até hoje desconhecida, os rios e lagos desapareceram por completo. Uma das hipóteses é que uma hecatombe cósmica, provocada pelo choque de um cometa ou um asteróide gigantesco, tivesse feito evaporar a atmosfera original. Outra teoria sugere que a radiação solar a tivesse desbastado lentamente, em bilhões de anos. "Bilhões de anos atrás, Marte já teve um ambiente mais hospitaleiro à vida que a própria Terra", disse recentemente o cientista Norman Sleep, da universidade

domingo, 18 de julho de 2010

Pai Nosso em Aramaico







É desta oração, que derivou a versão atual do "Pai-Nosso",

a prece ecumênica de ISSA (Jesus Cristo).

Ela está escrita em Aramaico, numa pedra branca de mármore,

em Jerusalém / Palestina, no Monte das Oliveiras,

na forma que era invocada pelo Mestre Jesus.

O Aramaico era um idioma originário da Alta Mesopotâmia,

( séc VI ac), era a língua usada pelos povos da região.

Jesus sempre falava ao povo em idioma Aramaico.



A tradução direta do aramaico para o português,

(sem a interferência da Igreja),

nos mostra como esta oração é bela,

profunda e verdadeira, condizente com o Mestre Jesus.









Pai Nosso em Aramaico







" Pai-Mãe, respiração da Vida,

Fonte do som, Ação sem palavras,

Criador do Cosmos!

Faça sua Luz brilhar dentro de nós,

entre nós e fora de nós,

para que possamos torná-la útil.



Ajude-nos a seguir nosso caminho,

Respirando apenas o sentimento que emana do Senhor.

Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu,

para que caminhemos como Reis e Rainhas,

com todas as outras criaturas.



Que o Seu e o nosso desejo, sejam um só,

em toda a Luz, assim como em todas as formas,

em toda existência individual,

assim como em todas as comunidades.



Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós,

pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.

Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas

do mundo nos iluda, e, nos liberte de tudo aquilo que

impede nosso crescimento.



Não nos deixe ser tomados pelo esquecimento

de que o Senhor é o Poder e a Glória do mundo,

a Canção que se renova de tempos em tempos

e que a tudo embeleza.



Possa o Seu amor

ser o solo onde crescem nossas ações.



Que assim seja !!!





sábado, 10 de julho de 2010

Profecia Maia se cumpre


Hospede inúmeras fotos no slide.com GRÁTIS!       

A Realização das detalhadas profecias que a antiga cultura Maia fez para o período correspondente entre os anos 1992 e 2012 do nosso calendário gera um grande mistério e uma pergunta inquietante: Encontramos-nos realmente vivendo o final de una era cósmica e veremos dentro de quatro anos o amanhecer bem diferente do que conhecemos?




Os científicos não sabem o que está acontecendo com o Sol. No dia 20 de janeiro de 2005, uma surpreendente tempestade solar alcançou a Terra com sua máxima radiação 15 minutos após as explosões. Normalmente, demorariam 2 horas para chegar aqui. Segundo Richard Mewaldt, do Califórnia Institute of Technology, foi a mais violenta e mais misteriosa dos últimos 50 anos.



Os cientistas acreditavam que as tempestades se formavam na coroa solar pelas ondas de choque associadas a erupções do plasma. Entretanto, neste caso parece haver se originado estranhamente no interior do astro rei, segundo afirmou o professor Robert Lin, da Universidade da Califórnia.



Os astrônomos ficaram perplexos. O professor Lin – principal pesquisador do satélite Reuven Ramaty High Energy Solar Spectroscopic Imager (RHESSI)– expressou sua conclusão com uma frase muito simples: "Isso significa que realmente não sabemos como o Sol funciona".



Resumindo: O inusitado fenômeno de 20 de janeiro de 2005 acabou com os modelos de estudos da nossa ciência sobre o assunto.



E porque o Sol produziu uma atividade tão intensa e anômala neste momento? O pico máximo de atividade da nossa estrela - no seu ciclo principal de 11 anos - aconteceu no ano 2000.



Em 2004 os físicos solares observaram uma ausência total das manchas, onde isso sempre anuncia a proximidade de alguma atividade no Sol.



Essa atividade mínima deveria ocorrer entre 2005 e 2006, uns quatro anos antes da máxima, prevista para o ano 2010 ou 2011, precisamente nas vésperas da data para a qual os antigos Maias profetizaram o final da era correspondente ao "Quinto Sol" e o começo de outro ciclo cósmico, chamado "Sexto Sol".



Os Maias sabiam de algo que nossa ciência atual ignora? Os textos sagrados poderiam ajudar os cientistas a entender o comportamento do astro rei?



E sobre tudo, por que motivo eles prestavam tanta atenção na atividade solar dos nossos dias naquela época?



O Calendário Maia termina de repente no sábado 23 de dezembro de 2012, 5.125 anos depois de se iniciar a era do "Quinto Sol".



Segundo as profecias, a causa física desse término é que o Sol receberia um raio oriundo do centro da galáxia e emitiria una imensa "chama radioativa" que transmitiria a radiação a Terra e conseqüentemente a todo o sistema solar. Este evento acontece antes do começo de um novo ciclo cósmico.



Segundo os dados Maias, já houve cinco ciclos de 5.125 anos, completando uma série de 25.625 anos, período muito próximo ao da "precessão dos equinócios", conhecido como "Ano Platônico" ou "Grande ano Egípcio", correspondente a um ciclo completo formado por 12 eras astrológicas (25.920 anos).



Segundo os Maias, a cada ciclo de 5.125 anos finaliza o prazo de uma humanidade (raça) na terra – primeiro a destruição, seguida pela regeneração que traz o ciclo seguinte, o "Sol". No começo são feitas sincronizações da "respiração" de todas as estrelas, planetas e seres.



No dia 11 de agosto de 3.113 a.C. os Maias fixaram o nascimento do "Quinto Sol" – A era atual – cujo final será em 2012. A era da água acabou com o Dilúvio, a seguinte foi com o dilúvio de fogo e a nossa chamada de "Era do Movimento", chegará ao fim com violentos terremotos, erupções vulcânicas e furacões devastadores.



A mitologia de várias culturas antigas fala de inundações catastróficas que aconteceram há uns 12.000 anos e de misteriosas chuvas de fogo, há cerca de 5.000 anos, onde pesquisadores como Maurice Cotterell associam a um grande cometa que cruzou a atmosfera terrestre.



A profecia Maia também descreve os 20 anos anteriores ao primeiro dia do "Sexto Sol" com certo detalhe. Este ciclo menor, denominado Katum, já chegou a quase dois terços da sua duração total. Ele nos permite verificar até que ponto da atualidade foi cumprido suas profecias e conseqüentemente, decidir se seus acertos merecem suficiente credibilidade.



O último Katum – denominado por eles "o tempo do não tempo" teve início no ano de 1992 do nosso calendário, logo após a um eclipse do Sol que eles profetizaram para o dia 11 de julho de 1991 e que aconteceu realmente. No entendimento dos Maias, se trata de um período de transição, caracterizado por grandes mudanças cósmicas, telúricas e históricas.



Em setembro de 1994 foram detectadas fortes perturbações no campo magnético terrestre, com alterações importantes como a orientação migratória das aves e cetáceos e inclusive o funcionamento da aviação.



Em 1996, a sonda espacial Soho descobre que o Sol não apresenta vários, mas somente um campo magnético homogeneizado. Em 1997 aconteceram violentas tempestades magnéticas no Sol e em 1998 a NASA detectou a emissão de um potente fluxo de energia vindo do centro da galáxia onda ninguém soube explicar.



Outra data importante da profecia Maia foi o eclipse total do Sol em 11 de agosto de 1999 que aconteceu exatamente como eles falaram. Segundo o Chilam Balam (livro sagrado Maia) após sete anos do início do último Katum (1999) começa uma era de escuridão e os desastres na terra (terremotos, furações e erupções vulcânicas) aumentariam consideravelmente.



No dia 15 de agosto de 1999, 1 mês após o mencionado eclipse, aconteceu uma misteriosa explosão vindo do espaço e por causa disso algumas estrelas ficaram em eclipse durante horas.



As radiações das ondas de radio, raios gama e raios X multiplicaram sua intensidade em 120%.



Os astrônomos Richard Berendzen e Bob Hjellming, do Observatório Radio astronômico do Novo México (EE UU), qualificaram esse fenômeno como um enigma "digno de uma investigação minuciosa"





O raio e a chama radioativa

Diante desses acontecimentos podemos se perguntar: Poderia ser essa misteriosa e inexplicável radiação de 1999 o raio proveniente do centro da galáxia que segundo os Maias, alcançaria o Sol antes do ano 2012 resultando nos fenômenos sísmicos aqui na Terra? Podemos se perguntar também sobre a "chama radioativa" que segundo os Maias, o Sol emitiria após receber esse "raio". A Igualmente enigmática e anômala explosão solar de 20 de janeiro de 2005 que deixou perplexos e sem respostas os cientistas pode ser esse acontecimento?



O eclipse de 11 de agosto de 1999 que antecedeu a forte radiação vinda do espaço no dia 15 de setembro de 2005 inaugurou um período de cataclismos naturais.



No dia 7 desse mesmo mês houve um terremoto de 5.9° (escala Richer) na Grécia, com 218 mortos. Dia 8, inundações catastróficas na China com milhares de mortos. Dia 17, um terremoto de 7,4º na Turquia com 15.000 mortos. Dia 20, um terremoto de 7,6º em Taiwan com 2.000 mortos. Dia 22, uma cadeia de terremotos entre 2º e 5,2º em todo o planeta. Um terremoto em Oaxaca (México), seguido de grandes incêndios devidos a explosões de gás com mais de 100 mortos e dia 10 de outubro as chuvas produziram 300 mortos e 500.000 afetados também no México.



Não se trata de uma lista exaustiva de catástrofes, são somente alguns fenômenos que aconteceram nos dois meses posteriores ao eclipse de agosto.



Esses dados também falam sobre o grande aumento dos sismos, erupções vulcânicas e meteoros violentos. A comparação da intensidade e da quantidade que esses fenômenos aconteceram nos anos anteriores revela que houve um grande crescimento desses fatos no período que os Maias denominaram de "o tempo do não tempo".



Depois a potente e anômala radiação emitida pelo Sol no dia 20 de janeiro de 2004 cresceram o número de erupções vulcânicas. Durante esse ano foi registrado 31 erupções significativas.





Existem outras confirmações

A partir de 1999 se incrementariam as guerras e a destruição. O eclipse teve sua sombra sobre o oriente médio mais precisamente sobre o Irã, Iraque, Afeganistão, Paquistão e Índia, todas sendo áreas de conflitos sérios. Próximo de 2012 uma onda de calor aumentaria a temperatura do planeta produzindo mudanças climáticas, geológicas e sociais sem precedentes com uma rapidez assombrosa. E estamos dentro dessa dinâmica. O acelerado derretimento da camada glacial em todo o mundo e a aparição de zonas verdes na Antártida é um feito confirmado cientificamente. Os cientistas também anunciaram as mudanças que estão acontecendo no Sol.



As profecias Maias falam da aparição de um cometa com alta probabilidade de impacto com a terra. Curiosamente, também no Apocalipse de São João se profetiza a chegada desse cometa chamado "Ajenjo" como o sinal do "Final dos Tempos". Outra coincidência interessante é que o dia 11 de agosto de 1999, não só teve o eclipse total do milênio, mas teve também a formação de uma configuração astrológica muito rara: A grande luz cósmica formada pelos signos de Touro, Leão, Escorpião e Aquário, pelo Sol, pela Lua e três planetas (ANO/ZERO, 102)



Esta Cruz também é dita no Apocalipse porque evoca os "quatro moradores do Trono"



O primeiro é descrito como "semelhante a um leão (Leo). O segundo semelhante a um touro (Tauro), o terceiro "com semblante humano" (Aquário) e o quarto semelhante com uma águia (Escorpio).



Estamos diante de um simbolismo complexo que encaixa as profecias Maias do começo do "Sexto Sol", uma nova era que segundo sua predição acabará com o "tempo do medo" e uma humanidade renovada pelo cosmo construirá uma civilização superior que a atual.



Com toda essa expectativa é inevitável não lembrar a mestres como o Sri Aurobindo que junto com sua companheira Madre e seu discípulo Satprem promoveram uma transformação fisiológica convencidos de que um ser humano superior deve produzir "o despertar" do corpo das células até o átomo.





Uma evolução programada

Aurobindo ensinou que aconteceria um "pouso de luz superior nas partes mais baixas da natureza" onde favoreceria o acesso do ser humano a um nível de consciência mais elevado do que o atual.



Poderia essa mudança ser ativada ou favorecida por esse grande evento cósmico que foi anunciado pelas profecias Maias? Pode esse salto vibracional do universo, transmitido pelo universo ao Sol e do Sol para a Terra estar impulsionando a "grande transformação" que segundo os Maias chegará definitivamente ao nosso planeta no sábado 23 de dezembro de 2012?



Todas as profecias afirmam veementes a respeito de um salto qualitativo na evolução da consciência humana. A mudança cósmica criará as condições, mas a mudança interior só pode ser feita por uma decisão livre e com um trabalho individual de cada um dos humanos.



No final desse último Katum, o Céu nos coloca ante uma encruzilhada: autodestruição ou transformação.



Encontramos-nos numa espécie de "terra de ninguém". Estamos numa fase definitiva onde já não pertencemos a nenhuma era. E provavelmente daqui a quatro anos, quando "a porta cósmica" se abrir estaremos numa era renovada.



Em qualquer dos casos nos parece evidente que os acontecimentos estão de acordo com as profecias Maias o suficiente para que possamos estudá-las seriamente sem prejudicar tudo o que sabemos do mundo.



A evolução biológica e psicoespiritual respondem a uma programação cósmica inteligente?



Esta é sem dúvida o grande mistério da humanidade.

quinta-feira, 22 de abril de 2010






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